Introduction

THE GRADUATE PROGRAM

 

The Graduate Program in Public Health at the Federal University of Rio Grande, Master’s Degree, aims to qualify human resources by training professionals in Public Health to the following purposes:

 

1) Identifying problems that affect the health and well-being of populations;

2) Carrying out original and innovative research projects that allow the advance of scientific knowledge;

3) Defining, establishing and managing public programs and policies that promote scientific development in the field of public health, and that contribute to a better quality of life for the populations.

 

AREA OF CONCENTRATION

- Epidemiology

LINES OF RESEARCH

- Evaluation of health services and programs

- Behavior and health of adults and the elderly

- Maternal, child and adolescent health

  • DISSERTAÇÃO - ANDRÉ DE AZEVEDO DOS SANTOS

    VALIDAÇÃO DE INFORMAÇÕES AUTORREFERIDAS DE CÁRIE DENTÁRIA: UM ESTUDO COM IDOSOS NA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE RIO GRANDE/RS.

    Autor: André de Azevedo dos Santos
    Currículo Lattes

    RESUMO:

    Objetivo: Comparar as informações autorreferidas dos componentes do Índice CPOD (cariados, perdidos e obturados) com as obtidas em exames epidemiológicos de saúde bucal (padrão-ouro) em idosos, com 60 anos ou mais, pertencentes a uma coorte de saúde da área rural de um município do sul do Brasil.
    População alvo: Idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, pertencentes a uma coorte de saúde da área rural do município de Rio Grande/RS.
    Delineamento: Estudo transversal aninhado a uma coorte de saúde.
    Desfecho: Cárie dentária avaliado pelo exame de saúde bucal realizado por dentistas calibrados conforme os critérios propostos para levantamentos epidemiológicos da OMS e autorreferida pelos idosos.
    Processo amostral: Foram avaliados 230 indivíduos considerando a prevalência do desfecho (85%), sensibilidade (90%) e especificidade de (90%) com (10%) de erro. Os idosos que participaram da amostra de saúde bucal foram aqueles visitados em dias pré-determinados durante a coleta dos dados.
    Análise dos dados: As análises estatísticas foram realizadas usando o STATA 14.0. Foi feito o cálculo das frequências absolutas e relativas com Intervalo de confiança de 95% sobre as informações da coorte e da subamostra de saúde bucal. Após foram calculadas as prevalências de cárie dentária autorreferida e dos exames de saúde bucal, sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos, viés absoluto e relativo.
    Resultados: A prevalência de cárie dentária autorreferida subestimou em 43,5% aquela obtida pelo exame de saúde bucal. Dos componentes do CPOD, a maior média foi para o componente perdido, tanto no exame de saúde bucal 26,77 [(IC95% 25,82; 27,73)] quanto nas informações autorreferidas [17,85 (IC95% 16,78; 19,91)]. O maior valor de sensibilidade (68,8%; IC95% 69,0-76,6) e especificidade (100,0%; IC 95% 63,1-100,0) foram observados para o componente perdido, o menor valor de sensibilidade para o cariado (45,8%; IC95% 31,4-60,8), e o menor valor de especificidade para o obturado (78,0%; IC95% 69,7-85,0).
    Conclusões: As informações autorreferidas de cárie dentária subestimaram as infomaçoes obtidas por meio dos exames de saúde bucal (padrão-ouro). O componente perdido do índice CPOD apresentou a maior especificidade e sensibilidade.

  • DISSERTAÇÃO - JAYNE SANTOS LEITE

    BARREIRAS PERCEBIDAS À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DO SUL DO BRASIL

    Autor: Jayne Santos Leite
    Currículo Lattes

    RESUMO:

    Objetivo: investigar as barreiras percebidas à prática de atividade física (AF) entre escolares do ensino médio de uma instituição federal sul do Brasil.
    População alvo: estudantes do ensino médio de um instituto federal de ensino do sul do Brasil.
    Delineamento: estudo transversal.
    Desfecho: barreiras percebidas à prática de atividade física pelo instrumento de Santos et al. (2009) validade e desenvolvido para adolescentes. O desfecho foi operacionaliza em número de barreiras.
    Processo amostral: não houve, pois o estudo foi constituído por todos os escolares do ensino médio de um instituto federal. Delineamento transversal. Utilizou-se questionário autoaplicável para investigar as barreiras à prática de AF na faixa etária de 14-20 anos. Foi realizado Teste Exato de Fisher, para investigar diferenças entre a percepção de barreiras e as variáveis independentes, e Regressão de Poisson tendo como desfecho o número de barreiras percebidas.
    Resultados: Participaram do estudo 508 estudantes, com idade média de 17,3 anos (DP=1,3), 51,2% meninos. As barreiras à prática de AF mais prevalentes foram: ter muitas tarefas (62,9%); preferir fazer outras coisas (60,4%); falta de tempo (59,3%) e preguiça (50,6%). Pertencer ao grupo feminino, ao tercil mais pobre do índice de bens e ao último ano do ensino médio (EM) aumentou a probabilidade de relato de barreiras à prática de AF. Contudo, gostar das aulas de educação física (EF) diminuiu a probabilidade de relato de barreiras.
    Conclusões: os achados direcionam para ações no grupo feminino, estudantes do último ano do EM e a grupos mais pobres.

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  • DISSERTAÇÃO - MARIANE PERGHER SOARES

    Saúde bucal e qualidade de vida de idosos residentes em área rural no sul do Brasil

    Autor: Mariane Pergher Soares
    Currículo Lattes

    RESUMO:

    Objetivo: Analisar a influência da saúde bucal na qualidade de vida de idosos residentes na área rural do município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, bem como os fatores associados.
    População-alvo: Indivíduos com 60 anos ou mais de idade residentes na zona rural do município de Rio Grande, Rio Grande do Sul.
    Delineamento: Estudo transversal, de base populacional.
    Desfecho: Prevalência de impacto da saúde bucal na qualidade de vida.
    Processo amostral: Foram entrevistados 1029 idosos, correspondentes a 83,7% dos idosos residentes na zona rural Rio Grande, RS. Destes 1029, foram encontrados e entrevistados novamente 863 idosos, dos quais 809 responderam o instrumento Oral Health Impact Profile-14.
    Análise estatística: A análise das variáveis foi composta por três etapas: descritiva para as características da amostra e para a prevalência do impacto de saúde bucal na qualidade de vida de acordo com as variáveis independentes; bivariada, para a diferença da prevalência de acordo com os fatores associados; multivariada, para o ajuste do desfecho prevalência de impacto negativo com fatores associados conforme modelo hierárquico de análise.
    Resultados: A prevalência do impacto da saúde bucal na qualidade de vida foi de 20,15%. A prevalência foi maior nos idosos que relataram ter tido diagnóstico de depressão, que consultaram com dentista no último ano e que estavam na faixa etária entre 60 e 69 anos. Outros fatores estudados não mostraram associação estatisticamente significativa.
    Conclusão: A saúde bucal apresenta influência na qualidade de vida dos idosos, sendo importante a consideração dos aspectos biopsicossociais no planejamento de políticas públicas e serviços voltados a este público. Recomenda-se também a ampliação da cobertura de ações preventivas.

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  • DISSERTAÇÃO - STEPHANIE JESIEN

    A utilização da benzeção como recurso em saúde: um estudo entre idosos residentes na zona rural do extremo sul do Brasil

    Autor: Stephanie Jesien
    Currículo Lattes

    Resumo:

    Objetivo: estimar a prevalência e os fatores associados à utilização do serviço de benzedeiras para tratamento de problemas de saúde.
    População Alvo: idosos (60 anos ou mais), residentes na área rural do município de Rio Grande/RS.
    Delineamento: estudo transversal de base populacional.
    Desfecho: utilização dos serviços de benzedeiras para tratamento de problemas de saúde.
    Processo amostral: foi utilizado um processo aleatório sistemático para selecionar 80% dos domicílios. Um número entre “1” e “5” foi sorteado para estabelecer o domicílio a ser pulado no processo de amostragem. Este procedimento garantiu que quatro de cada cinco domicílios fossem amostrados Todos os indivíduos com 60 anos ou mais residentes nos domicílios selecionados eram elegíveis.
    Análise: o desfecho foi categorizado em três categorias (nunca usou/usou nos últimos 12 meses/usou há mais de 12 meses). Foi utilizada regressão multinomial para análise dos fatores associados.
    Resultados: a prevalência da procura por benzedeira nos últimos e há mais de 12 meses, foram de 9,5% e 15,8%, respectivamente. Na análise ajustada, as características comumente associadas à utilização em ambos os recordatórios foram idade, religião e problema de coluna e/ou artrose. Relato de doença no último ano e procura preferencial por serviços de urgência e emergência foram associadas apenas à utilização nos últimos 12 meses. Sexo feminino permaneceu associada apenas à utilização há mais de 12 meses.
    Conclusão: este estudo traz uma contribuição original a um tema pouco avaliado em estudos epidemiológicos. O conhecimento da frequência e dos determinantes da busca por este tipo de terapia popular, pode ser utilizado para melhorar a qualidade e o acesso aos serviços de saúde oferecidos à população idosa de áreas rurais.

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  • DISSERTAÇÃO - TYELE GOULART

    MORTALIDADE POR TUBERCULOSE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATÉ 19 ANOS NO BRASIL ENTRE 1996 A 2017: UM ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIES TEMPORAIS.

     

    RESUMO:


    Objetivo: Analisar a tendência temporal de mortalidade por tuberculose em crianças e adolescentes no Brasil no período de 1996 a 2017.
    População alvo: Crianças e adolescentes brasileiras com idade até 19 anos.
    Delineamento: Estudo ecológico de séries temporais, baseado nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do DATASUS.
    Desfecho: Coeficiente de mortalidade por tuberculose por 100.000 habitantes.
    Análise: A análise de tendência foi realizada utilizando-se modelos de regressão linear simples, sendo a variável dependente (Y) o coeficiente de mortalidade e a variável independente (X) o ano de estudo. Foi calculada também a redução relativa do coeficiente de mortalidade: taxa média no período inicial (1996-1998) subtraída da taxa média no período final (2015-2017) dividida pela taxa média no período inicial, multiplicando por 100. A tendência foi considerada significativa quando o modelo obteve p < 0,05.
    Resultados: No período estudado ocorreram 2785 óbitos por tuberculose em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no Brasil. Destes, 30,0% eram crianças menores de 4 anos e 47,6% eram adolescentes de 15 a 19 anos. Observou-se um decréscimo significativo de mortalidade por tuberculose no período estudado em todos os grupos etários e todas as regiões do país. A redução média anual do coeficiente de mortalidade por tuberculose foi de - 0.009 (IC95% - 0.011 a - 0.007) e uma redução relativa de 61,3% no Brasil como um todo. A faixa-etária até 4 anos de idade apresentou a maior redução relativa (82%) e a maior redução média anual do coeficiente de mortalidade por tuberculose (-0.019, IC95% - 0.024 a - 0.013). A faixa-etária de 15 a 19 anos apresentou a menor redução relativa (49%), e continua tendo maiores coeficientes de mortalidade por tuberculose. Em relação às regiões do país, a Norte apresentou a maior redução média anual e a Nordeste a maior redução relativa no período estudado; porém, as taxas de mortalidade por tuberculose permaneceram elevadas na região Norte.
    Conclusão:
    Os coeficientes de mortalidade por tuberculose em crianças e adolescentes até 19 anos tiveram redução significativa em todos os grupos etários e todas as regiões do país no período de 1996 a 2017. Porém, a Região Norte e os adolescentes de 15 a 19 anos ainda apresentam maiores coeficientes de mortalidade por tuberculose, quando comparadas com outras regiões do país e com outros grupos etários.
    Descritores: estudos ecológicos, tuberculose, mortalidade de crianças, adolescentes.

     

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  • DISSERTAÇÃO- TYELE GOULART

     MORTALIDADE POR TUBERCULOSE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATÉ 19 ANOS NO BRASIL
    ENTRE 1996 A 2017: UM ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIES TEMPORAIS.

    Autora: Tyele Goulart

    Currículo Lattes

    RESUMO:

    Objetivo: Analisar a tendência temporal de mortalidade por tuberculose em crianças e adolescentes no Brasil no período de 1996 a 2017.
    População alvo: Crianças e adolescentes brasileiras com idade até 19 anos.
    Delineamento: Estudo ecológico de séries temporais, baseado nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do DATASUS.
    Desfecho: Coeficiente de mortalidade por tuberculose por 100.000 habitantes.
    Análise: A análise de tendência foi realizada utilizando-se modelos de regressão linear simples, sendo a variável dependente (Y) o coeficiente de mortalidade e a variável
    independente (X) o ano de estudo. Foi calculada também a redução relativa do coeficiente de mortalidade: taxa média no período inicial (1996-1998) subtraída da taxa média no período final (2015-2017) dividida pela taxa média no período inicial, multiplicando por 100. A
    tendência foi considerada significativa quando o modelo obteve p < 0,05.
    Resultados: No período estudado ocorreram 2785 óbitos por tuberculose em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no Brasil. Destes, 30,0% eram crianças menores de 4 anos e 47,6% eram adolescentes de 15 a 19 anos. Observou-se um decréscimo significativo de mortalidade
    por tuberculose no período estudado em todos os grupos etários e todas as regiões do país. A redução média anual do coeficiente de mortalidade por tuberculose foi de - 0.009 (IC95% -0.011 a - 0.007) e uma redução relativa de 61,3% no Brasil como um todo. A faixa-etária até 4 anos de idade apresentou a maior redução relativa (82%) e a maior redução média anual do coeficiente de mortalidade por tuberculose (-0.019, IC95% - 0.024 a - 0.013). A faixa-etária de 15 a 19 anos apresentou a menor redução relativa (49%), e continua tendo maiores
    coeficientes de mortalidade por tuberculose. Em relação às regiões do país, a Norte apresentou a maior redução média anual e a Nordeste a maior redução relativa no período estudado; porém, as taxas de mortalidade por tuberculose permaneceram elevadas na região Norte.
    Conclusão:
    Os coeficientes de mortalidade por tuberculose em crianças e adolescentes até 19 anos tiveram redução significativa em todos os grupos etários e todas as regiões do país no período de 1996 a 2017. Porém, a Região Norte e os adolescentes de 15 a 19 anos ainda apresentam maiores coeficientes de mortalidade por tuberculose, quando comparadas com outras regiões
    do país e com outros grupos etários.