Publicações de 2018

  • Dissertação - Alessandra Coelho Dziekaniak

    INCONTINÊNCIA URINÁRIA ENTRE IDOSOS RESIDENTES NA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE RIO GRANDE, RS

    Autor:  ALESSANDRA COELHO DZIEKANIAK (Currículo Lattes)

    Resumo

    Objetivo: medir a prevalência e identificar fatores associados à ocorrência de Incontinência Urinária (IU) entre idosos residentes na área rural do município de Rio Grande, RS. População alvo: idosos com 60 anos ou mais, não institucionalizados, residentes na área rural desse município entre os meses de abril e outubro de 2017. Delineamento: estudo transversal de base populacional. Desfecho: perda involuntária de urina. Processo amostral: baseado em informações do IBGE e prefeitura municipal, o município foi divido em setores, sendo visitados de forma sistemática, quatro em cada cinco domicílios, da área rural. À todos os moradores com 60 anos ou mais aplicou-se questionário padronizado, buscando informações sobre características demográficas, socioeconômicas, habitacionais, hábitos e costumes, padrão de morbidade e de utilização serviços de saúde. Análises: foi utilizado o teste qui quadrado para comparar proporções e regressão de Poisson com ajuste da variância robusta na análise multivariada. A medida de efeito utilizada foi razão de prevalências (RP). A análise ajustada baseou-se em modelo hierárquico com três níveis previamente construído. Adotou-se nível de confiança de 95% para teste bicaudal e foram mantidos no modelo aquelas variáveis cujo p valor foi menor do que 0,20. Resultados: o estudo incluiu 1028 idosos, perfazendo 90,9% do total. A prevalência de IU foi de 15,9% (IC95%: 13,6%-18,1%). Após ajuste, a análise mostrou que pertencer ao sexo feminino teve RP=3,72 (2,66-5,21) em relação ao sexo masculino. Mostrou ainda que quanto maior a idade maior o risco de desenvolver IU. Perceber seu próprio estado de saúde como regular, ruim ou muito ruim mostrou RP=1,68 (1,25-2,26) e quanto maior o número de morbidades referidas maior a probabilidade de ocorrência de IU. Conclusões: a elevada prevalência encontrada pode ser considerada como um problema na saúde dos idosos da área rural. As recomendações desse estudo são: alertar aos idosos que essa não é uma condição que deva ser aceita como parte do envelhecimento; informar aos profissionais de saúde que devem buscar identificar essa condição quando presente no idoso e ao gestor para instituír programas que valorizem os efeitos deletérios dessa condição na saúde do idoso. Descritores: Idosos, área rural, incontinência urinária. 

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  • Dissertação - Aline Henriques Perceval

    PREVALÊNCIA DE ALTO RISCO DA SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO NA POPULAÇÃO IDOSA RESIDENTE NA ÁREA RURAL DE RIO GRANDE-RS

    Autor: ALINE HENRIQUES PERCEVAL (Currículo Lattes)

    Resumo

    Objetivo: determinar a prevalência de alto risco de SAOS e seus fatores associados na população idosa residente na área rural de Rio Grande-RS. População Alvo: idosos residentes na área rural de Rio Grande-RS. Delineamento: estudo transversal de base populacional Desfecho: Alto Risco para Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono Processo amostral: a amostragem foi baseada no Censo Demográfico 2010. Primeiramente foi realizada uma listagem dos domicílios particulares dos 24 setores rurais do município de Rio Grande-RS, foram visitados 80% dos domicílios elegíveis, pulando de modo aleatório um a cada quatro domicílios. Análise: a prevalência do desfecho foi calculada de acordo com cada uma das variáveis independentes. A analise brita e ajustada foi realizada através do teste Qui-Quadrado de Heterogeneidade e as analises multivariadas foram analisadas através da Regressão de Poisson. Para aanálise multivariada foi utilizado o processo de seleçãodevariáveisparatrás,sendo mantidas no modelo as exposições com valor p<0,20 e consideradas associadas aquelas com um p≤0,05. A análise de dados foi realizada no programa estatístico Stata versão 14®. Resultados esperados: Foram amostrados 1.785 domicílios com população elegível, e encontrados 1.130 idosos e destes 1.030 participaram da presente pesquisa. A prevalência do alto risco de SAOS foi de 38,4%. Após análise ajustada o alto risco de SAOS foi maior em mulheres RP 1,18 (IC95% 1,01-1,38), idosos de 60-69 anos RP 1,78 (1,32-1,38), indivíduos que residiam com companheiro RP 1,28 (IC95% 1,06-1,53), diabéticos RP 1,27 (IC95% 1,05-1,53), que possuíam doença pulmonar RP 1,47 (IC95% 1,16-1,86) e que tiveram AVC RP 1,36 (IC95% 1,07-1,76). 7 Conclusões: a prevalência do alto risco de SAOS na população estudada foi muito elevada e está associada a diversos fatores modificáveis e não modificáveis. Com o aumento populacional dos idosos há uma tendência ao aumento da prevalência desta síndrome. Este estudo demonstra que é necessário um maior investimento e atenção dos profissionais da saúde para a prevenção das comorbidades associadas e tratamento desta síndrome. Descritores: Síndromes da Apneia do Sono; Idoso de 80 anos ou mais; Idoso; População Rural. 

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  • Dissertação - Daniele Ramos De Lima

    JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA: UM ESTUDO DE DEMANDA NO ESTADO DO PARANÁ

    Autor: DANIELE RAMOS DE LIMA (Currículo Lattes)

    Resumo

    Objetivo: descrever e analisar registros do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) quanto às características das ações relacionadas ao SUS e conhecer os resultados dessas ações para os anos de 2014, 2015 e 2016. Base de dados: trata-se da análise de acórdãos recuperados em pesquisa detalhada de jurisprudência do TJPR com data de julgamento entre 01/2014 a 12/2016. Delineamento: estudo transversal descritivo, com base em dados secundários. Desfecho: conhecer a judicialização da saúde no estado no Paraná, quanto a tipos de ações, serviços e insumos demandados; doenças e problemas relacionados à saúde conforme Classificação Internacional de Doenças (CID-10); padronização da demanda de medicamentos para a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e resultado final dos acórdãos e custos ao Estado decorrentes dessas demandas. Amostra: foram analisados todos os acórdãos recuperados através de endereço eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná nos anos de 2014, 2015 e 1016, utilizando as palavras chave “SUS” e “direito à saúde”. Análise proposta: análise descritiva para caracterizar e comparar as características da Judicialização da saúde ao longo deste período. Resultados: Dentre os 5.240 acórdãos encontrados no período, 1.710 ocorreram em 2014, 2.046 em 2015 e 1.493 em 2016. A maioria dos pacientes era constituída por mulheres, sem condições para custear o tratamento e com necessidade urgente. As demandas foram geradas em ações individuais pelo Ministério Público e contra a Secretaria do Estado da Saúde, via de regra, em busca de medicamentos não constantes na RENAME, mas, também, exames, tratamentos especializados e suplementos alimentares. Na quase totalidade, o resultado da ação foi favorável ao usuário. Também foram solicitados e outros itens em saúde. Conclusões: A situação encontrada neste estudo reflete e o que vem acontecendo em todo o país. O setor de saúde precisa se reorganizar, atualizar protocolos, bem como a lista da RENAME a fim de garantir o direito constitucional à saúde do cidadão e evitar o iminente colapso do SUS em decorrência do elevado custo desta judicialização. Descritores: Judicialização da saúde, direito à saúde, decisões judiciais.

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  • Dissertação - Fernanda De Castro Silveira

    PREVALÊNCIA DE MARCADORES DE CONSUMO ALIMENTAR NAS MULHERES DA ZONA RURAL NO EXTREMO SUL DO BRASIL

    Autor: FERNANDA DE CASTRO SILVEIRA (Currículo Lattes)

    Resumo

    Objetivo: Descrever a prevalência da ingestão de alimentos marcadores de consumo alimentar saudável e não saudável e sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos, comportamentais e de saúde. População alvo: Mulheres da área rural em idade fértil de 15 a 49 anos de idade. Delineamento: Estudo transversal, de base populacional, com mulheres da zona rural do município de Rio Grande, RS, Brasil. Desfecho: Consumo alimentar saudável e não saudável. O desfecho foi coletado através do questionário de marcadores de consumo alimentar do Ministério da Saúde. Processo amostral: O processo de amostragem foi sistemático para selecionar 80% das mulheres da zona rural. Este processo foi realizado através do sorteio de um número de 1 a 5 que correspondeu ao domicílio considerado excluído. Análises: Foi utilizado a regressão de Poisson para a análise bruta e ajustada. Resultados: Foram analisados dados de 963 mulheres entre abril e outubro de 2017. Em relação aos marcadores saudáveis, os indicadores mostraram os seguintes percentuais de consumo no dia anterior: feijão 71,2% (IC 95% 68,3 a 74,1), frutas frescas 52,9% (IC 95% 49,7 a 56,0) e verduras e/ou legumes 55,1% (IC 95% 51,9 a 58,2). Referente aos marcadores não saudáveis, os indicadores demonstraram: hambúrguer e embutidos 22,5% (IC 95% 19,9 a 25,2), bebidas adoçadas 66,1% (IC 95% 63,1 a 69,1), macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados 19,9% (IC 95% 17,4 a 22,4) e biscoitos recheados, doces ou guloseimas 35,5% (IC 95% 32,4 a 38,5). A classificação econômica foi estatisticamente significativa para os marcadores alimentares saudáveis, para o consumo de feijão foi a menor classe e para frutas e verduras/legumes a maior classe. Destaca-se que a menor faixa etária, entre 15 e 19 anos, foi a categoria da variável idade que associou-se de forma significativa mais frequentemente aos marcadores alimentares não saudáveis, ao maior consumo de hambúrguer ou embutidos e de bebidas adoçadas. Conclusões: O consumo alimentar na população do estudo apresentou prevalências satisfatórias dos alimentos saudáveis. Em relação aos alimentos não saudáveis, embora o ideal seja que não houvesse consumo, as prevalências não podem ser consideradas elevadas. Estes resultados podem ser úteis nas ações de saúde. Descritores: Alimentação; Consumo de alimentos; Mulheres; População rural. 

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  • Dissertação - Franciane Maria Machado Schroeder

    UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS ENTRE IDOSOS RESIDENTES NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE RIO GRANDE, RS, BRASIL

    Autor: FRANCIANE MARIA MACHADO SCHROEDER (Currículo Lattes)

    Resumo

    Objetivo: Analisar a saúde bucal, a utilização de serviços odontológicos e os fatores associados em idosos residentes na área rural do município de Rio Grande, Rio Grande do Sul. População-alvo: Indivíduos com 60 anos ou mais de idade residentes, em 2017, na zona rural do município de Rio Grande, Rio Grande do Sul. Delineamento: Estudo transversal, de base populacional. Desfecho: Prevalência da utilização de serviços odontológicos nos 12 meses anteriores à data da entrevista. Processo amostral: O processo amostral foi aleatório sistemático, sendo baseado no Censo Demográfico de 2010. Os 24 setores censitários da zona rural do município de Rio Grande fizeram parte do estudo e foram visitados 80% dos domicílios elegíveis em cada setor, pulando um a cada cinco domicílios. Análise: Foi conduzida análise descritiva e análise bivariada, utilizando o teste Quiquadrado. As análises bruta e ajustada foram realizadas através da Regressão de Poisson, considerando modelo de análises hierárquico. O nível de significância para todas as análises foi de 95%, sendo realizadas no software Stata 14.0. Resultados: 1030 idosos foram entrevistados, sendo 49,9% (IC95% 47,3-52,8) edêntulos totais e tendo 13,9% (IC95% 11,8-16,2) consultado com dentista no último ano. A probabilidade de consultar foi maior em idosos do sexo feminino, com companheiros(as), com maior escolaridade, pertencentes aos melhores níveis econômicos e que referiram algum problema de saúde bucal. Por outro lado, os idosos que relataram ser ex-fumantes ou fumantes consultaram menos. Conclusões: A garantia de acesso a serviços de saúde de qualidade e o incentivo ao uso dos serviços entre a população idosa continua sendo o grande desafio da atenção à saúde bucal. Planejamentos em saúde e ações intersetoriais devem ser reorganizados. Descritores: Serviços de saúde bucal; Saúde bucal; Idoso; População rural; Assistência odontológica. 

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  • Dissertação - Jenifer Lopes Borchardt

    INFLUÊNCIA DE FATORES DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, NATURAL E SOCIAL SOBRE A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADULTOS E IDOSOS DE UMA CIDADE DO EXTREMO SUL DO BRASIL

    Autor:  JÊNIFER LOPES BORCHARDT (Currículo Lattes)

    Resumo

    Objetivo: Analisar a associação dos atributos do ambiente construído, natural e social com a prática de atividade física (AF) de lazer e de deslocamento. População alvo: Indivíduos com 18 anos ou mais moradores da área urbana da cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Delineamento: Estudo transversal, de base populacional, realizado na cidade de Rio Grande, RS, Brasil. Desfecho: A variável dependente do presente estudo foi a prática de AF no lazer (caminhada, AF moderada a vigorosa (AFMV) e no deslocamento (caminhada e bicicleta) coletadas por meio do IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física). Processo amostral: Realizado em duplo estágio, com sorteio dos setores censitários (n=72) e dos domicílios (n=711). O questionário foi aplicado a todos os moradores elegíveis que aceitaram participar do estudo (n=1.300). Análise: Foram construídos buffers de 500 metros em torno dos domicílios dos entrevistados para o mapeamento das variáveis ambientais, usando o software ArcGIS, versão 10.4. Posteriormente, esses dados foram convertidos para o pacote estatístico Stata, versão 13.0, onde foram realizadas as análises brutas e ajustadas, por meio de regressão de Poisson, para testar associações entre os cinco desfechos e as variáveis ambientais. Resultados: A amostra foi 1.294 indivíduos, com idade média de 46 anos. A prevalência dos desfechos variou de 23% para AFMV a 58% para caminhada no deslocamento. Quanto as variáveis ambientais, apenas a renda média mensal da família do setor censitário foi associada à prática de caminhada no lazer. Quanto à AF de deslocamento, a presença de academias privadas ou ginásios esportivos próximos aos domicílios foi associado com caminhada. Por sua vez, maior renda média mensal do chefe da família do setor censitário e proximidade da orla marítima associaram-se com pedalar para fins de deslocamento. Conclusões: Os achados deste estudo corroboram com as evidências de falta de associação entre medidas ambientais objetivas e prática de AF. Apesar de poucos resultados significativos algumas variáveis do ambiente, como proximidade da praia, presença de 7 academias privadas e clubes esportivos e maior renda média do setor censitário, foram associadas com maior prática de AF em adultos e idosos. Descritores: Meio ambiente construído; Atividades de Lazer; Caminhada; Análise espacial; Adultos; Área urbana. 

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  • Dissertação - Joelma Nunes De Freitas

    EPIDEMIOLOGIA DA SAÚDE BUCAL NOS QUILOMBOS DO MUNICÍPIO DE PELOTAS, RS.

    Autor: JOELMA NUNES DE FREITAS (Currículo Lattes) Não encontrado

    Resumo

    Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi descrever aspectos relacionados à saúde bucal de comunidades quilombolas. População alvo: Indivíduos de cinco anos ou mais, residentes nos Quilombos do município de Pelotas/RS, no ano de 2016. Delineamento: Estudo descritivo através da aplicação de um questionário de saúde bucal. Este instrumento coletou dados sobre morbidade referida, uso de serviço odontológico, autopercepção e impactos relacionados à qualidade de vida. Foram incluídas também questões socioeconômicas, demográficas e comportamentais. Desfecho: Saúde bucal referida dos quilombolas maiores de cinco anos de Pelotas/RS. Processo amostral: Foram incluídos todos os indivíduos maiores de cinco anos, quilombolas, do Município em estudo. Resultados: Quinhentos e quarenta e oito indivíduos estão distribuídos em três comunidades quilombolas: Algodão, Alto do Caixão e Vó Elvira. A maior parte dos quilombolas eram homens, adultos e se autodeclararam de cor preta ou parda. Aproximadamente, 75% já foram ao dentista e utilizaram na última consulta a Unidade Básica de saúde, sendo a percepção com serviço boa ou muito boa. Quanto aos hábitos de higiene oral a maioria escovava os dentes duas ou mais vezes ao dia e não usava fio dental. A necessidade e uso de prótese aumentou com a idade. O grupo dos adultos se mostrou mais insatisfeito com sua boca/dentes (37%), tem maior impacto da saúde bucal nas atividades diárias (82,6%) e maior necessidade de tratamento odontológico (76,7%). Quando comparados entre si, o quilombo do Algodão apresentou as piores condições de moradia, socioeconômicas, comportamentais e também os piores indicativos de saúde bucal. Conclusão: As comunidades quilombolas estão inseridas em um contexto de vulnerabilidade social. Os resultados mostraram a necessidade de políticas que minimizem as consequências para a saúde bucal dos quilombolas, promovendo ações que visem aumentar o conhecimento sobre a saúde bucal e melhoria do autocuidado. Descritores: Epidemiologia; saúde bucal; populações vulneráveis; minorias raciais; quilombolas. 

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  • Dissertação - Luiza Santos Ferreira

    ACESSO ÀS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA POR IDOSOS DA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE RIO GRANDE, RS

    Autor:  LUIZA SANTOS FERREIRA (Currículo Lattes)

    Resumo

    Objetivo: Caracterizar o acesso e utilização de serviços de saúde considerados como de referência pela população rural idosa de um município do sul do Brasil e investigar fatores associados ao tipo de serviço escolhido. População alvo: Idosos residentes na área rural do município do Rio Grande, RS. Delineamento: Estudo transversal de base populacional com amostragem sistemática. Desfecho: Tipo de serviço de saúde identificado pelos idosos como de referência. Processo amostral: Foram selecionados 80% dos domicílios rurais do município, havendo o pulo de um domicílio após a abordagem de quatro consecutivos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com amostragem sistemática dos domicilios da área rural de Rio Grande através de aplicação de questionário padronizado. Foram realizadas análises descritivas, bivariadas (com teste Quiquadrado para identificar possíveis associações entre o tipo de serviço de referência e os motivos para escolha e utilização) e Regressão de Poisson nas demais análises. Resultados: Participaram do estudo 1.030 idosos. Aproximadamente, 60% dos entrevistados relataram ter buscado atendimento na sua UBSF de referência nos últimos 12 meses; e 62% indicaram a Unidade Básica de Saúde da Família mais próxima da residência como seu serviço de referência. Quanto menor a idade, renda, escolaridade e distância da residência à Unidade, maior a probabilidade de considerar a Unidade Básica de Saúde da Família mais próxima à residência como serviço de referência. Possuir plano de saúde privado diminuiu a probabilidade dessa escolha. Conclusão: Estratégia Saúde da Família tem conseguido alcançar grande parte da população rural idosa, principalmente grupos em situação de vulnerabilidade, indo ao encontro de um sistema de saúde público equitativo. Todavia, além de manter o fortalecimento das ações desenvolvidas até então, destaca-se a necessidade de desenvolver atividades direcionadas aos diferentes perfis de usuários na tentativa de alcançar a todos, ofertando um atendimento em saúde universal e de qualidade. Descritores: Acesso aos Serviços de Saúde, População Rural, Idoso, Serviços de Saúde para Idosos. 

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  • Dissertação - Mariana Lima Correa

    PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À DEPRESSÃO EM IDOSOS: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL NA ZONA RURAL DE RIO GRANDE

    Autor:  MARIANA LIMA CORRÊA (Currículo Lattes)

    Resumo

    Objetivo: Estimar a prevalência de depressão e seus fatores associados em idosos residentes da zona rural de Rio Grande/RS. População alvo: Idosos acima de 60 anos, residentes da área rural de Rio Grande/RS. Delineamento: Transversal. Desfecho: Depressão, acessada através do rastreamento de Episódio Depressivo Maior (EDM) pelo instrumento Patient Health Questionnaire 9 (PHQ-9). Processo amostral: A amostragem foi baseada no Censo Demográfico 2010. Os 24 setores censitários da zona rural de Rio Grande fizeram parte do estudo e foram visitados 80% dos domicílios elegíveis em cada setor, pulando um a cada cinco domicílios. Análise: Foi conduzida análise univariada para descrever a amostra e para calcular a prevalência de depressão. Também se realizou análise bivariada, utilizandoo teste quiquadrado para as variáveis categóricas e teste t-Student ou de Wilcoxon MannWhitney para as numéricas. As análises bruta e ajustada foram realizadas através de regressão logística, considerando modelo de análises hierárquico. O nível de significância para todas as análises foi de 5%, que foram realizadas no software Stata 13.1. Resultados: A prevalência geral para o rastreio de Episódio Depressivo Maior foi de 7,4%. A chance de desenvolver depressão foi maior em indivíduos fumantes (RO = 3,14; IC95% = 1,71 – 5,76) e usuários de medicamentos (RO = 2,65; IC95% = 1,20 – 5,83). Aqueles com pior percepção de saúde apresentaram dez vezes mais chances para o transtorno, e o aumento de um ano de estudo na escolaridade diminuiu em 9% a chance de desenvolver depressão (p=0,028). Conclusões: Os achados do presente estudo evidenciam a necessidade de implementar políticas que considerem a saúde de forma ampla, uma vez que diversos aspectos podem contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde mental. A criação de programas de atendimento direcionados aos idosos da área rural, visando rastreamento e diagnóstico precoce de depressão e manutenção do tratamento, 7 englobando diversos fatores relacionados à saúde, são ações importantes que devem ser fomentadas pelo próprio sistema de saúde. Descritores: Depressão; Idosos; Rural. 

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  • Dissertação - Nathalia Matties Maas

    INSEGURANÇA ALIMENTAR EM FAMÍLIAS RESIDENTES NA ÁREA RURAL DO MUNICÍPIO DE RIO GRANDE, RS, 2017.

    Autor:  NATHALIA MATTIES MAAS (Currículo Lattes)

    Resumo

    Objetivo: Rastrear a prevalência de Insegurança Alimentar e estudar os fatores associados em domicílios com crianças, mulheres e idosos na área rural do município de Rio Grande, RS. População alvo: Domicílios rurais com crianças até cinco anos de idade, mulheres em idade fértil e idosos. Delineamento: Estudo transversal. Desfecho: Insegurança Alimentar, medida pela resposta afirmativa de, ao menos, uma questão de uma versão reduzida da escala brasileira de insegurança alimentar (EBIA). Processo amostral: A amostragem foi de forma sistemática nos domicílios permanentemente habitados da área rural de Rio Grande. Todos os domicílios foram visitados e 4 a cada 5 foram entrevistados através de um pulo pré-definido. O tamanho amostral foi atingido por uma prevalência estimada de Insegurança Alimentar nessa população de 35%, nível de confiança de 95%, e erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. A esse valor foi acrescentado 10% para possíveis perdas e recusas, resultando 1.067 domicílios que seriam necessários para encontrar a prevalência de IA. Resultados: O estudo identificou prevalência de Insegurança Alimentar de 26% nos domicílios da área rural. Sendo, os mais atingidos, aqueles domicílios em que o chefe da família tinha uma idade inferior a 70 anos, com maior número de moradores, escolaridade inferior a quatro anos, sem criação de animais para venda ou consumo familiar, pertencentes ao menor quartil de renda e que recebiam benefícios do Programa Bolsa Família. Conclusão: Além do avanço das políticas públicas nos últimos anos é preciso uma reformulação das principais políticas de combate à fome a à pobreza, levando em 8 conta o atual cenário brasileiro. Também é necessário que haja esforços entre as famílias e comunidades, para a prática de produção agrícola, como hortas e criação de animais para consumo familiar, troca entre famílias e feiras comunitárias nas principais localidades rurais. Os serviços de saúde pública dessas regiões podem contribuir com a educação nutricional dessas famílias, promovendo a alimentação saudável e a Segurança Alimentar e Nutricional. Descritores: Segurança Alimentar e Nutricional e População Rural. 

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